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1 de abril de 2018

Bate-papo | Melvin Menoviks, autor de "A caixa de Natasha e outras histórias de horror"


Natural de Tabapuã, cidade localizada no interior de São Paulo, Melvin Menoviks é o pseudônimo literário de Gustavo Lopes Perosini. Em suas obras, o autor dedica-se a expressar “todas as fantasias macabras que habitam sua mente inquieta”. Dessa forma, sombras, sangue, mistérios, névoas, trevas e vísceras expostas são alguns elementos que o leitor irá encontrar em seus contos, uma vez que eles aparecem constantemente em suas histórias voltadas para a loucura, para o fantástico e, também, para o terror. Até o momento, sua principal publicação é o assustador "A Caixa de Natasha e outras histórias de horror".

Quer saber mais sobre o Melvin Menoviks? Então confira o bate-papo super interessante que tive com ele.

Sávio França: Primeiramente, queria agradecê-lo por ter se disponibilizado a me conceder esta entrevista.

Melvin Menoviks: Eu é que agradeço pelo seu interesse no meu trabalho e pela oportunidade concedida. É um prazer poder conversar sobre literatura!

Sávio França: Seu nome de batismo é Gustavo Lopes Perosini. Por que você decidiu usar o pseudônimo Melvin Menoviks? 

Melvin Menoviks: São vários os motivos, mas confesso que, quando decidi utilizar o pseudônimo, eu escolhi menos por motivos racionais do que por uma forte sensação intuitiva de estar fazendo a coisa certa. Foi algo do tipo: “sim, é isso! Eu não sei exatamente por que, mas esse livro não é do Gustavo, é do Melvin Menoviks”. Com o passar do tempo vim a confirmar que minha intuição estava correta: em primeiro lugar, Melvin Menoviks é um nome que, de alguma forma, sintetiza muito do que eu procuro inserir na minha obra (é um nome misterioso, sonoro e que me inspira uma atmosfera simultaneamente estranha e familiar, como a de um sinistro sonho ou devaneio sob o entardecer); depois, há a questão da privacidade e da intimidade: sou uma pessoa que gosta de manter em segredo algumas partes da minha existência, e, além disso, dou grande valor a aspectos da vida que nada tem a ver com a literatura. Se eu publicasse os contos sob meu nome verdadeiro, as pessoas tenderiam a olhar para o Gustavo apenas como o escritor de histórias de terror, ignorando todo o resto do que eu sou, o que é tremendamente limitante. Gosto de acreditar que eu sou mais do que isso, que eu sou, sim, o escritor de terror, mas também o cara que gosta de ver um filme de comédia de vez em quando, de sair com os amigos para tomar uma cerveja, de fazer piadas, de falar bobeiras, etc. Além do mais, usar pseudônimo é bom para evitar que o ego e a vaidade cresçam para fora do controle. Vejo escritores por aí que só vivem de vaidade, que ficam o dia todo no facebook falando “meu livro isso, meu livro aquilo”. Eu não os censuro, porque sei que isso é importante para eles, mas eu não quero isso para mim. Gosto de escrever e procuro fazer o melhor trabalho possível, mas não vou deixar que minha felicidade dependa de eu ficar me autopromovendo a todo momento em redes sociais. Por isso criei mais essa ficção, o “personagem” Melvin Menoviks. Nada mais do que um nome inventado para uma partezinha de mim que eu compartilho com as pessoas quando o assunto é literatura macabra. Uma parte sincera, mas ainda assim apenas uma parte: não se trata do Gustavo por inteiro. É só uma faceta de quem eu sou, o resto eu preservo para mim.

Sávio França: Quando você começou a se aventurar pelo mundo da literatura? E qual foi o momento em que percebeu que era a hora de escrever um livro?

Melvin Menoviks: Eu comecei a ler um tanto tarde. Na infância e pré-adolescência eu costumava ver muitos filmes e jogar video-game, e não ler. Foi só na adolescência, algo em torno dos 15 anos, que eu comecei a ler pra valer. Sinto que antes eu não tinha o hábito da leitura por ainda não ter encontrado nada na literatura que me atraísse de verdade. Descobri-me como leitor apenas quando, com cerca de 17 anos, entrei de cabeça nos universos de Poe, Lovecraft e Dostoievsky, entre alguns outros autores. Como eu sou uma pessoa inquieta e que prefere aprender de modo ativo, por meio de experimentalismos, tentativas e erros, aos 16 anos, por influência de um amigo e de uma velha coletânea de contos de terror organizada pelo Alfred Hitchcock, escrevi meu primeiro conto, que foi quando eu comecei a perceber a beleza que existe nas letras. Costumo dizer que é tentando criar por conta própria que a gente descobre os mecanismos ocultos mais interessantes que guiam uma boa história. É igual resolver um cubo mágico: veja alguém resolvendo um desses e você pode ficar surpreso e admirado, mas tente você mesmo rodar as faces, linhas e colunas até deixá-las todas do jeito certo e você vai começar a compreender as dificuldades e os desafios reais que existem ali, e então você vai ficar verdadeiramente maravilhado com a beleza secreta do brinquedo. Literatura é a mesma coisa, só que com palavras, ideias, pensamentos e sentimentos. Por isso, depois dessa primeira experiência na escrita, eu não parei mais – e até hoje estou aprendendo, experimentando e arriscando coisas novas.

Sávio França: A Caixa de Natasha e outras histórias de horror é seu primeiro livro. A obra apresenta contos macabros e assustadores. Você já sofreu algum tipo de preconceito por escrever esse tipo de história? O que mais te atrai nesse gênero?

Melvin Menoviks: Se alguém já foi preconceituoso comigo por causa do gênero em que escrevo, eu fui ingênuo o bastante para não perceber (risos). Claro que, como nem todo mundo está familiarizado com esse estilo em particular ou mesmo com a criação de ficção num modo geral, algumas “falhas de comunicação”, por assim dizer, acontecem (coisas do tipo: pessoas achando que eu gosto de ver gente sofrendo ou vídeos de mortes reais só porque eu escrevo literatura macabra, enquanto que a verdade é que eu detesto esses vídeos e sou contra qualquer tipo de violência no mundo real). O terror na ficção me atrai quase que de uma forma sobrenatural, e é assim desde que eu me entendo por gente (e acredito que até antes disso!). Creio que o que mais me fascina no terror é a possibilidade praticamente ilimitada que ele proporciona para explorarmos coisas novas, desconhecidas, e, nesse ambiente sem fronteiras, pôr em movimento toda nossa imaginação. O terror fantástico possibilita que usemos nossa imaginação em um nível profundamente abstrato, sem nos deixar engessados em parâmetros morais ou exclusivamente racionais, o que cria as bases para que exercitemos ao máximo algumas regiões de nossas mentes que, no dia a dia, costumam ficar esquecidas em um compartimento escuro, lá no fundo desconhecido de nós mesmos. O terror, enfim, é um gênero que exige coragem, e eu gosto disso!

Sávio França: Como foi o processo de escolha do título da obra? 

Melvin Menoviks: A princípio eu ia publicar apenas uma coletânea de contos curtos intitulada “Sonhos e Horrores”. Mas algo não me parecia certo, embora eu ainda não soubesse qual era o problema. Os contos estavam bons e o título tinha tudo a ver com a atmosfera geral das histórias, mas alguma coisa não se encaixava. Então, quando eu terminei de escrever a noveleta A Caixa de Natasha (cujo título não poderia ser outro – e quem leu a história sabe do que eu estou falando), decidi de imediato incluí-la no livro, como a história que o fecharia, e decidi também que seria ela a dar o título ao livro todo, por ser a narrativa mais longa e aquela que sintetiza em uma história só boa parte dos principais elementos da obra (mistérios sobrenaturais, tensão constante, fenômenos psíquicos incomuns, atmosfera sombria, personagens atormentados, reviravoltas súbitas, desfecho surpreendente ou pelo menos aterrorizante, clima de delírio, terror difuso sempre à espreita, etc.). Hoje percebo como “Sonhos e Horrores” era um título fraco e um tanto amador. Estou bastante satisfeito com o título “A Caixa de Natasha”, que me parece ter tanto uma sonoridade quanto um conteúdo de significado enigmático no tom adequado para o livro.

Sávio França: Quando li A Caixa de Natasha e outras histórias de horror, percebi que seus contos acabam tocando os sentidos do leitor. O que você busca passar em suas histórias? 

Melvin Menoviks: Gosto de explorar todas as possibilidades que a escrita proporciona, tentando tocar o leitor não apenas no intelecto ou no coração, mas, como você bem disse, também nos sentidos: nas sensações mais nuançadas da experiência humana, naquelas coisas que não sabemos nomear e que experimentamos sem saber ao certo se fazem parte da nossa mente, das nossas emoções, das nossas almas ou de onde quer que seja. Acredito que um livro, por mais interessante que seja sua história, ficará seriamente prejudicado se for apenas uma história. Um bom livro tem que ter uma boa história, sim, mas também um bom clima, um bom ritmo, uma boa voz que nos penetre no ouvido e nos domine de uma forma que até então desconhecíamos e para a qual não estávamos preparados. Porque as palavras não têm apenas significados: elas têm sons, cores, sabores, aromas, texturas e, principalmente, mistérios ocultos. Um bom escritor deve ser um malabarista com essas facetas ocultas das palavras, ele deve ser um músico e um pintor das letras sobre as páginas. Se não for assim, o livro fica raso e enfadonho. Por isso eu sempre busco ousar, fugir dos lugares comuns, virar tudo de cabeça para baixo e depois de baixo para cima, inventar esquisitices, chacoalhar tudo, arrebentar fronteiras e me inquietar ao máximo até descobrir algo que realmente valha a pena ser publicado, algo de incomum que tenha o potencial de expandir a imaginação, a criatividade e o mundo intelectual ou mesmo sensorial do leitor. Quero mexer com os meandros sombrios onde são produzidos os sonhos dos leitores.


Sávio França: Já pensou em escrever um romance ou você tem predileção por contos, por histórias mais curtas? 

Melvin Menoviks: Tenho predileção por histórias curtas, mas nunca imponho um limite ao número de páginas que determinada história vai ter. Meu compromisso é com a história e com a ideia abstrata que a ela subjaz, então eu deixo a ideia tomar seu rumo próprio, deixo a história ter quantas páginas precisar para cumprir com seu papel do modo mais honesto possível. Assim, é igualmente provável que minha próxima história seja um livro de 400 páginas ou um conto de três parágrafos (embora, é claro, não haja como negar que um livro de 400 páginas demande muito mais tempo, esforço e trabalho organizado, com disciplina e método, e que talvez eu não esteja preparado para uma tarefa tão exigente neste momento).

Sávio França: Embora muitos tenham conhecimento, alguns leitores ainda não sabem que horror e terror são gêneros distintos. Você poderia nos explicar as diferenças entre eles? 

Melvin Menoviks: Antigamente eu dava mais importância a essa distinção, mas hoje eu não me importo muito com isso, porque, no final das contas, um bom texto é um bom texto independentemente do gênero em que ele se insira, e as melhores histórias são aquelas que fogem dos lugares-comuns e provam que sempre pode haver um gênero novo, um estilo novo. O legal é misturar tudo e confundir a cabeça do leitor e a de si mesmo! Mas, para não fugir da pergunta, explico qual é a distinção técnica que existe entre “terror” e “horror”: o “horror” se associa a uma violência mais explícita, a um choque brusco de aversão, a coisas grotescas e escatológicas, enquanto que o “terror” se relaciona à tensão que antecede o susto, tendo mais a ver com o suspense, com as angústias psicológicas, com a expectativa aflita, com o medo do que pode vir a acontecer ou com o que talvez tenha acontecido. Além dessa distinção, há quem defenda, também com muita razão, que o “horror” é aquilo que inclui ocorrências sobrenaturais (monstros, espíritos, criaturas assombrosas, etc.), e que o “terror” só pode englobar ações humanas (daí porque utilizamos a expressão “terrorismo” para nos referir a certas maldades estritamente humanas). Mas a diferença entre os termos é mais para fins de estudos acadêmicos ou de mera catalogação. Não há por que se preocupar demais com o assunto na hora de ler ou de escrever.

Sávio França: Em 2016, seu conto O Sorvedouro das Almas Perdidas foi selecionado para integrar a antologia "Não Leia! – Contos de Terror", organizada pela Editora Fonzie. Fale um pouco sobre ele. 

Melvin Menoviks: Eu simplesmente adoro esse conto! É um dos meus contos favoritos! Ele representa, para mim, uma vitória muito íntima, pois se trata de algo que eu queria fazer há muito tempo e que só com ele eu consegui alcançar. Desde que comecei a escrever que eu queria atingir o efeito que acredito ter conseguido com esse conto, criando um ambiente fantasmagórico povoado de aparições bizarras, pesadelares, que possuem alguma harmonia forte, mas impalpável, entre si. Trata-se de um conto com muitos experimentalismos linguísticos, sugestões fortemente sensoriais (do jeito que você gosta!) e situações não de todo explicáveis, mas que penetram profundamente nas zonas abissais do nosso inconsciente. "O Sorvedouro das Almas Pedidas" é um dos contos que mais me deixaram satisfeitos, tanto em forma quanto em conteúdo. Outro conto de que me orgulho bastante é “Sobreviventes”, que foi publicado na excelente antologia “Narrativas do Medo”, organizada pelo Vitor Abdala. Essa antologia conta com os principais nomes da ficção de terror feita no Brasil atualmente (Cesar Bravo, Rô Mierling, Alfer Medeiros, o próprio Vitor, entre outros) e é leitura obrigatória para os fãs do gênero e até mesmo para os curiosos que só queiram conhecer o que está sendo produzido de ficção fantástica em nosso país.

Sávio França: Quais suas principais influências? E suas preferências de leitura? 

Melvin Menoviks: É engraçado como, atualmente, minhas principais influências na hora de escrever sejam tão diferentes das minhas preferências de leitura. Explico: muito embora minhas maiores influências estilísticas e temáticas sejam, inegavelmente, Edgar Allan Poe e H. P. Lovecraft, eu estou lendo relativamente pouco de literatura de terror. Estou sempre buscando ler coisas novas, angariar experiências diversificadas, então não fico só nessa fácil zona de conforto do terror, nesse espaço que eu já conheço tão bem. Hoje em dia eu leio com alta frequência, e coisas variadas, indo desde literatura de ficção barata até materiais científicos de certos assuntos que me interessam em particular. Tudo isso possui impactos diferentes na minha escrita, tornando-se difícil especificar o que influenciou o quê. Mas vou falar alguns dos meus autores favoritos, sem me ater a gêneros, estilos ou épocas, e deixo para os leitores o desafio de dizer até que ponto, ou em que aspecto, eu fui influenciado por eles: João Guimarães Rosa, H. P. Lovecraft, Italo Calvino, Salman Rushdie, Fiodor Dostoievsky, Dean Koontz e Will Self. Nos últimos meses li, e adorei, José Saramago, além daquele que, para mim, é o escritor contemporâneo mais interessante de todos: Gonçalo M. Tavares. Esse cara com certeza vai ganhar um Prêmio Nobel logo, logo.

Sávio França: Você escreveu e dirigiu um curta-metragem intitulado “SOMNIUM”. Conte-nos mais sobre essa experiência de escrever para outro formato. 

Melvin Menoviks: Eu realizei esse filme, de forma totalmente independente, bem antes de sequer sonha em publicar qualquer livro. Eu tinha 17 ou 18 anos quando o curta-metragem ficou pronto. Gravei SOMNIUM com vários dos meus melhores amigos, na cidade de Tabapuã, no interior de São Paulo, onde nasci. A gente já havia feito outros filmes amadores antes, mas a maioria deles tinha uma qualidade técnica demasiado baixa (éramos adolescentes, sem dinheiro nem experiência, então não dava para exigir muito de nós). SOMNIUM foi o primeiro filme que ficou realmente bom, e o segundo a nos deixar satisfeitos na questão técnica (o primeiro foi “Bilhete para o Inferno”, que é um curta-metragem de zumbis bem divertido, mas que ainda não tem a ousadia de SOMNIUM). Alguns anos depois, filmei, em Londrina, o curta-metragem surrealista “A Metamorfose de Mefistófeles”, que é um filme exageradamente experimental e, em definitivo, não recomendável para todos os públicos. Todos esses filmes estão disponíveis no Youtube, para quem tiver curiosidade. Mas já advirto que, apesar de terem sido feitos com seriedade e muita paixão, são filmes amadores, produzidos com orçamento zero. De qualquer forma, gravar SOMNIUM com meus amigos, filmando até mesmo em cemitérios durante a noite, permanece até hoje como uma das coisas mais legais que eu já fiz na vida!

Sávio França: Qual o recado que você deixa para os leitores que ainda não conhecem seus escritos? O que eles podem esperar de suas obras? 

Melvin Menoviks: Aos que ainda não conhecem nada do que escrevo, só posso convidá-los a se arriscar a entrar nesse pequeno universo de pesadelos e enigmas e torcer para que se divirtam, com o coração aos saltos e suor frio sobre a pele arrepiada! Vocês podem esperar de tudo, exceto a frivolidade banal do dia-a-dia, porque nos meus livros eu não me preocupo com o que chamamos de “mundo real”, mas, sim, com as realidades esquecidas enterradas no sarcófago da mente.

Perguntas rápidas

Uma banda: Bauhaus.

Um passatempo: Puzzles (cubos mágicos, quebra-cabeças, etc.).

Uma realização: Poder usar meu tempo livre em atividades produtivas.

Um filme: Mansão do Inferno (Inferno, 1980, dirigido pelo Dario Argento).

Ser escritor: No Brasil, infelizmente, é economicamente inviável ser escritor profissional, mas, ainda assim, escrever a sério é uma das melhores coisas que alguém pode fazer para se descobrir enquanto pessoa, para expandir a mente e a alma e para aumentar o prazer de viver! 

A Caixa de Natasha: Até eu tenho medo!


Sobre "A caixa de Natasha e outras histórias de horror"



A Caixa de Natasha e outras histórias de horror é o primeiro livro de Melvin Menoviks. O livro reúne vários contos misteriosos e assustadores que, jogando com possibilidades e perspectivas, retratam personagens atormentados, cativantes, enigmáticos e instigantes em situações extremas de medo, paranoia, desespero e devaneios. Os ambientes são sombrios, nebulosos, obscuros e evocam aquelas imagens de pesadelos e delírios que apenas os deliciosos assombros da verdadeira literatura de horror podem proporcionar.
As histórias possuem finais surpreendentes e macabros que são o ápice de narrativas com tensões crescentes e situações medonhas.

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32 comentários:

  1. Oieee, primeiro quero dizer que achei o autor muito inteligente e com respostas arrebatadoras.
    Gostei muito da história do pseudônimo.
    E poxa da vida, ele gosta de Puzzles ♥ Não tem como não admirar uma pessoa assim!

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  2. Fizemos no blog a resenha do livro: A caixa de Natasha e outras histórias de horror, mas não nos aprofundamos em conhecer o autor. É sempre bom sabermos mais sobre o criador de uma obra que tivemos o ´prazer de ler. Adorei a entrevista. Parabéns!!
    Nizete
    Cia do Leitor

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  3. Como eu te conheço bem, sei que suas respostas foram francas e verdadeiras. Isso é fundamental para um escritor. Impõe credibilidade e respeito aos leitores. Abraço Gustavo

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  4. Muito bom! Bela entrevista!um escritor de indiscutível talento.

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  5. Oiii, o estilo do autor não é muito a minha praia de leitura, mas adorei ler a entrevista e conhecer mais do autor! Parabéns!

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  6. Olá!
    Adorei o bate papo e conhecer o autor. Eu amo histórias de horror e nunca tinha ouvido falar deste :(
    Se tiver na Amazon compro hoje mesmo.
    Parabéns pela entrevista e ibrigada pela dica. Bjs

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  7. Adorei! Como amante de terror/horror, e dona de um blog literário relacionado a isso, obviamente A Caixa de Natasha já entrou pra minha lista de livros a serem lidos. Ainda mais um autor que tenha inspiração em dois dos meus favoritos: Lovecraft e Poe. Tenho um grande interesse na literatura de terror nacional e foi uma grata surpresa essa entrevista. :)

    E meu blog, caso interesse: www.caixadepesadelos.com

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  8. Olá Sávio!!!
    Adorei a entrevista e sinceramente estou arrepiada só em saber da temática do livro em si, eu sou um tanto medrosa e raramente leio esse gênero porém admito que minha colega e colunista talvez chegue a amar a proposta do livro que com certeza irei apresentar a ela.
    Amei a definição do autor sobre ele ter medo do próprio livro rsrsrs

    lereliterario.blogspot.com

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  9. Oi Sávio.

    Adorei o bate-papo com o autor porque não conhecia e fiquei bem curiosa com a histórias que contém no livro. Vou adicionar na minha lista de desejados. Parabéns pela entrevista, ficou muito boa.

    Bjos
    http://historiasexistemparaseremcontadas.blogspot.com.br/

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  10. Parabéns pela entrevista, é muito bom poder conhecer um pouco mais sobre nossos escritores e suas obras!
    Ótimo bate-papo!

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  11. Achei interessante o livro, por poder envolver mistérios e curti demais saber a entrevista, super top o post

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  12. Eu gosto muito do gênero terror na literatura e, sendo grande admiradora de Poe e Stephen King, fico muito feliz em saber que temos um autor tão talentoso em nosso país. De imediato o título A Caixa de Natasha e outras histórias de horror (aliás bem mais impactante que o primeiro), me lembrou o do filme Boxing Helena, não sei se há alguma ligação entre as obras.

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  13. Que legal a sua entrevista! O autor me parece ser pessoalmente bem gentil, deixando a conversa mais leve. Ainda não conheço as obras, apesar de ter interesse nesse tipo de leitura, vou aproveitar e pegar a dica como indicação. A distinção entre "horror" e "terror" foi perfeita e não poderia ter sido mais clara. Adorei! Parabéns pela entrevista!

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  14. 'Se alguém já foi preconceituoso comigo por causa do gênero em que escrevo, eu fui ingênuo o bastante para não perceber (risos). ' adorei essa resposta, a autor é bem cativante, não o conhecia e vou pesquisar mais e ler o trabalho dele.
    ' Antigamente eu dava mais importância a essa distinção, mas hoje eu não me importo muito com isso, porque, no final das contas, um bom texto é um bom texto independentemente do gênero ' ele está correto, ou se preocupa com isso ou faz a arte acontecer, isso é preocupação para teórico, curiosos, estudiosos etc

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  15. Olá!
    Ainda não tinha ouvido falar de A caixa de Natasha e outras histórias de horror e gostei de conhecer um pouco a respeito do autor do livro. Desejo muito sucesso para ele =)
    Bjs

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  16. Não conhecia esse escritor nem o trabalho dele mas achei o livro muito interessante gosto desse tipo de leitura, muito legal o bate-papo.

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  17. Não conhecia o Melvin Menoviks, mas a entrevista foi esclarecedora.Parabéns!!! Adoro contos de horror e confesso ter ficado curiosa em ler a sua obra "A Caixa de Natasha e outras histórias de horror". Adoro coisas trevosas e parece ter um bom conteúdo. Além de ter bom gosto literal e musical. rs Desejo boa sorte na carreira. Bjs Verônica Alves

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  18. Olá... achei o máximo a capa do livro e ainda mais conhecer um pouquinho do autor. Infelizmente no nosso país ser escritor não tem tanto reconhecimento como ser jogador de futebol... Ainda vivemos no modo pão e circo.
    Torço para que o autor não se desanime... e com toda certeza, vou adorar ler este livro.

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  19. Muito bom conhecer o autor e sua obra através do seu blog! Ótima explicação sobre horror e terror, dada pelo Melvin!! Fiquei curiosa para ler o livro A Caixa de Natasha e Outras Histórias de Horror.

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  20. Olá, menino Savio! =)
    Gostei da entrevista, é esse autor é bem inteligente e tem um discurso ótimo. Gostei dele. E adorei a maneira mais clara como ele diferenciou horror de terror, eu queria muito saber mais sobre os dois gêneros.

    Quero ler esse livro dele!


    - Bjux,
    Diego || Blog Vida & Letras ♥
    www.vidaeletras.com.br

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  21. Oi Sávio!!
    Eu admiro muitos os autores nacionais. Eles dão um duro danado para publicarem e principalmente para serem valorizados como profissionais. Fora o custo de ser um autor independente. Desejo muito sucesso para o Melvin!!
    Bjs
    https://almde50tons.wordpress.com/

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  22. Confesso que não curto muito o gênero, muito menos complilados de histórias, mas adorei conhecer um pouco mais sobre o autor e desejo todo sucesso a ele.

    Raíssa Nantes

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  23. Olá apesar de não ser muito chegada a história de horror gostei da sua escrita sobre a obra, acredito que para quem gosta do gênero é uma dica válida!

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  24. Olá, que autor legal, super simpático e concordo com ele sobre usar um pseudônimo, é realmente interessante sendo que a fama sobe a cabeça de todos ou quase todos nesse ramo.
    Pra quem escreve esse gênero é comum as inspirações serem Edgar Allan Poe e H. P. Lovecraft.
    Legal que ele tenha produzido um curta, mesmo de forma independente é super interessante.
    http://www.kammykrysthin.com/
    Xoxo

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  25. Oiiie,
    Que entrevista legal, eu não o conhecia to conhecendo agora, não conheço a caixa de natasha sou fraca pra terror kkkkk

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  26. Olá,
    Nossa não conheci ao livro (e o autor)! Gosto muito do gênero de terror, ainda mais em contos, então foi legal conhecer mais sobre o processo. Gosto mais de terror do que horror, mas leio também este gênero!
    Muito boa a entrevista.

    Debyh
    Eu Insisto

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  27. Oi Sávio.
    Achei muito bom o pseudônimo do autor. Infelizmente eu sou uma pessoa muito medrosa que foge de livros desse gênero, mas tenho certeza que deve ser um bom livro já que cumpre sua função de me deixar com medo, assim como o autor garante que o livro fará.
    A entrevista ficou ótima, parabéns. Deu para ter uma boa noção de como foi o processo criativo do autor e suas preferências.
    Abraços.

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  28. Adorei a entrevista!
    Muito bom abrir espaço para novos autores, sobretudo brasileiros!
    É bom d+ ver como os autores pensam! Nos faz sentir mais perto deles.

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  29. Sou apaixonada por entrevistas, é sempre maravilhoso conhecer os autores. Amei a entrevista e esse livro parece ser a minha cara, amo historias de terror e a capa é linda.

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  30. Oiii, tudo bem?

    Não conheci o autor, mas achei maravilhoso o bate papo com ele. O livro dele, que capa interessante, apesar de não ser o gênero que mais leio, mas irei anotar para uma possível leitura.

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  31. OOOiiii, não conhecia o autor ou livro, então foi muito legal ler a entrevista e conhecê-lo! Parabéns pela entrevista, achei as perguntas muito legais!!!

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  32. Oie
    que legal ver um pouco do autor por aqui, li o livro A Caixa de Natasha ja faz um tempinho mas gostei muito e o autor tem um talento muito grande, foi ótimo relembrar um pouco

    beijos
    http://www.prismaliterario.com.br/

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